OBRA

CANÇÕES

LETRA

Folhetim

Folhetim

Se acaso me quiseres
Sou dessas mulheres
Que só dizem sim
Por uma coisa à toa
Uma noitada boa
Um cinema, um botequim

E, se tiveres renda
Aceito uma prenda
Qualquer coisa assim
Como uma pedra falsa
Um sonho de valsa
Ou um corte de cetim

E eu te farei as vontades
Direi meias verdades
Sempre à meia luz
E te farei, vaidoso, supor
Que és o maior e que me possuis

Mas na manhã seguinte
Não conta até vinte
Te afasta de mim
Pois já não vales nada
És página virada
Descartada do meu folhetim

Folletín

Versión de Silvia Ulrik y Roberto Echepare
 
Se acaso me quisieres
Soy de esas mujeres
Que sólo dicen si
Por algo pasajero
Por una noche buena
In cine, un cafetín
Y si tuvieres renta
Acepto una prenda
Cualquier cosa así
Como una piedra falsa
Un sueno de valsa¹
O un corte de satén
Y yo te haré los gustos
Diré verdades a medias
Siempre a media luz
Y te haré, vanidoso, suponer
Que eres el mayor
Y que me posees
Pero a la mañana siguiente
Ni cuentes hasta veinte
Te apartas de mi
Pues ya no vales nada
Eres página pasada
Descartada de mi folletín


1977 © Marola Edições Musicais
Todos os direitos reservados. Copyright Internacional Assegurado. Impresso no Brasil


Chico Buarque

Para a peça Ópera do malandro, de Chico Buarque (1978)

ENCONTRADA NO

ÁLBUM

Chico Buarque

Chico

Em 58 anos de carreira, compôs centenas de canções, aqui apresentadas por título, data, compostas em parcerias, versões e adaptações, compostas para teatro, cinema e aquelas que só aparecem em discos de outros intérpretes. Suas músicas foram gravadas em cerca de 40 álbuns, organizados por data, projetos, discos solo, gravações ao vivo, coletâneas e discos de outros intérpretes dedicados a ele. A obra completa do artista é uma das maiores riquezas que a cultura brasileira produziu até hoje.

CHICO BUARQUE

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